Unimed consegue liminar que assegura atendimento

 

A Unimed Natal ganhou uma liminar na Justiça para garantir que a Promater, São Lucas e Hospital do Coração mantenham o atendimento aos clientes do plano de saúde. As três instituições hospitalares ameaçam parar, mais uma vez, de receber os pacientes do plano, caso a Unimed não apresente uma proposta de aumento dos valores pagos por serviços de saúde.

Em agosto, os mesmos hospitais chegaram a suspender o atendimento a usuários da Unimed nos pronto-socorros e só voltaram após ser deferida uma liminar na Justiça, ameaçando multa de R$ 50 mil por cada dia que as unidades de saúde não recebessem os pacientes. Desde então, as diretorias dos hospitais e da empresa estão negociando a continuidade do serviço. Na época, os hospitais reclamavam que grande parte dos atendimentos eram conveniados ao plano de saúde e que os valores pagos pelos serviços estavam defasados e abaixo do mercado impedindo que os hospitais oferecessem serviços melhores.

Ao deferir a liminar, o juiz da 6ª Vara Cível de Natal, Ricardo Tinoco Goes, determinou "a manutenção dos contratos  firmados entre as partes, em todos os seus termos e condições anteriormente estipuladas, pelo prazo de doze meses, de modo a garantir o adequado atendimento dos usuários do serviço  prestado pela cooperativa, ora demandante. Fixo multa no valor  de R$ 1.000,00 por cada negativa de atendimento aos usuários do referido plano de saúde prestado  pela demandante, a partir do recebimento da intimação da presente decisão."

De acordo com a assessoria de imprensa da Unimed, a diretoria da empresa vai se reunir hoje para avaliar quais medidas serão adotadas e os efeitos da liminar. "Essa liminar é apenas para salvaguardar a manutenção do atendimento médico-hospitalar a todos os nossos clientes", comunicou a assessoria de imprensa da Unimed, esclarecendo que a empresa não está dependendo apenas do resultado da liminar para resolver o problema. A Unimed está com duas frentes de trabalho para resolver o impasse com os hospitais: uma técnica, que está negociando os valores e a situação financeira; outra jurídica, que analisa os limites contratuais entre a operadora e os hospitais.

Em comunicado aos clientes, distribuído ontem, a empresa afirma haver uma "enorme discrepância entre os quantitativos sugeridos e os valores em vigência" e que a Unimed esteve em negociação com os diretores dos hospitais, acatando reivindicações e oferecendo contrapropostas. Ainda segundo o comunicado, as exigências dos hospitais são "completamente inviáveis do ponto de vista econômico". Entre as outras medidas tomadas pela empresa estão a ampliação do Hospital da Unimed, além de parcerias com a Liga Norte-Riograndense contra o Câncer, Policlínica e Natal Hospital Center para garantir mais leitos aos pacientes.

O diretor do Hospital do Coração, Elmano Marques, afirmou que as negociações entre os hospitais e a empresa continuam e que o presidente da Unimed acenou com a possibilidade de apresentar uma nova proposta para continuidade dos serviços até o fim da tarde desta  quarta-feira.  Segundo ele, até a noite de ontem, nenhum comunicado sobre a liminar havia chegado ao hospital.A Unimed Natal ganhou ontem uma liminar na Justiça para garantir que a Promater, São Lucas e Hospital do Coração mantenham o atendimento aos clientes do plano de saúde. As três instituições hospitalares ameaçam parar, mais uma vez, de receber os pacientes do plano, caso a Unimed não apresente uma proposta de aumento dos valores pagos por serviços de saúde.

Em agosto, os mesmos hospitais chegaram a suspender o atendimento a usuários da Unimed nos pronto-socorros e só voltaram após ser deferida uma liminar na Justiça, ameaçando multa de R$ 50 mil por cada dia que as unidades de saúde não recebessem os pacientes. Desde então, as diretorias dos hospitais e da empresa estão negociando a continuidade do serviço. Na época, os hospitais reclamavam que grande parte dos atendimentos eram conveniados ao plano de saúde e que os valores pagos pelos serviços estavam defasados e abaixo do mercado impedindo que os hospitais oferecessem serviços melhores.

Ao deferir a liminar, o juiz da 6ª Vara Cível de Natal, Ricardo Tinoco Goes, determinou "a manutenção dos contratos  firmados entre as partes, em todos os seus termos e condições anteriormente estipuladas, pelo prazo de doze meses, de modo a garantir o adequado atendimento dos usuários do serviço  prestado pela cooperativa, ora demandante. Fixo multa no valor  de R$ 1.000,00 por cada negativa de atendimento aos usuários do referido plano de saúde prestado  pela demandante, a partir do recebimento da intimação da presente decisão."

De acordo com a assessoria de imprensa da Unimed, a diretoria da empresa vai se reunir hoje para avaliar quais medidas serão adotadas e os efeitos da liminar. "Essa liminar é apenas para salvaguardar a manutenção do atendimento médico-hospitalar a todos os nossos clientes", comunicou a assessoria de imprensa da Unimed, esclarecendo que a empresa não está dependendo apenas do resultado da liminar para resolver o problema. A Unimed está com duas frentes de trabalho para resolver o impasse com os hospitais: uma técnica, que está negociando os valores e a situação financeira; outra jurídica, que analisa os limites contratuais entre a operadora e os hospitais.

Em comunicado aos clientes, distribuído ontem, a empresa afirma haver uma "enorme discrepância entre os quantitativos sugeridos e os valores em vigência" e que a Unimed esteve em negociação com os diretores dos hospitais, acatando reivindicações e oferecendo contrapropostas. Ainda segundo o comunicado, as exigências dos hospitais são "completamente inviáveis do ponto de vista econômico". Entre as outras medidas tomadas pela empresa estão a ampliação do Hospital da Unimed, além de parcerias com a Liga Norte-Riograndense contra o Câncer, Policlínica e Natal Hospital Center para garantir mais leitos aos pacientes.

O diretor do Hospital do Coração, Elmano Marques, afirmou que as negociações entre os hospitais e a empresa continuam e que o presidente da Unimed acenou com a possibilidade de apresentar uma nova proposta para continuidade dos serviços até o fim da tarde desta  quarta-feira.  Segundo ele, até a noite de ontem, nenhum comunicado sobre a liminar havia chegado ao hospital.

Fonte: Tribuna do Norte