Presidente da Cooptax faz análise do Cooperativismo Potiguar

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Em entrevista &agrave, Coluna, o presidente da Cooperativa dos Propriet&aacute,rios de T&aacute,xi de Natal (Cooptax), Gen&aacute,rio Torres, falou sobre os rumos do modelo cooperativista potiguar. Gen&aacute,rio, que tamb&eacute,m &eacute, representante do Ramo Cooperativista de Transporte, &eacute, um dos mais atuantes cooperativistas potiguares, com anos de experi&ecirc,ncia &agrave, frente da cooperativa de taxistas.
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De acordo com Genario, a educa&ccedil,&atilde,o e qualifica&ccedil,&atilde,o profissional devem ser prioridade para quem est&aacute, dentro do sistema. &ldquo,No nosso Estado, percebo que as pessoas procuram o cooperativismo quando se encontram em uma situa&ccedil,&atilde,o de falta de emprego ou trabalho. Infelizmente ainda nos falta uma cultura cooperativista como a observada na regi&atilde,o Sul&rdquo,, comenta.
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Gen&aacute,rio lembra a for&ccedil,a que o cooperativismo potiguar j&aacute, exerceu na &aacute,rea rural que &ldquo,infelizmente foi prejudicada por fatores clim&aacute,ticos e alheios &agrave, vontade dos cooperados&rdquo,. Por outro lado, na vis&atilde,o do presidente da Cooptax, o incentivo governamental ao modelo cooperativista (seja na esfera federal, estadual e municipal) ainda &eacute, t&iacute,mido. &ldquo,A lei do cooperativismo (5.764/71) ainda n&atilde,o &eacute, amplamente reconhecido por nossos governantes. Voc&ecirc, tem, por exemplo, a quest&atilde,o da bi-tributa&ccedil,&atilde,o, quando um cooperado &eacute, um trabalhador aut&ocirc,nomo e, por isso, deve pagar ISS &agrave, prefeitura. E ao prestar seu servi&ccedil,o atrav&eacute,s da cooperativa &eacute, novamente questionado sobre o pagamento deste tributo&rdquo,, explica.
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Para Gen&aacute,rio Torres ainda falta uma discuss&atilde,o mais ampla sobre o cooperativismo e uma representa&ccedil,&atilde,o pol&iacute,tica genuinamente no Rio Grande do Norte. &ldquo,As casas legislativas criam as leis e n&oacute,s vemos que, nelas, ainda n&atilde,o h&aacute, um representante com conhecimento efetivo da doutrina cooperativista. Quando se defende uma causa com conhecimento e interesse, a defesa &eacute, mais s&oacute,lida. Ser um simpatizante &eacute, diferente de ser um verdadeiro defensor da causa. N&oacute,s cooperativistas precisamos de legitmos representantes nas casas legislativas&rdquo,, afirma Gen&aacute,rio.